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A mostrar mensagens de janeiro, 2009

Monkeyland - The Chameleons

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Quem diz que nunca ouviu esta música a tocar nas dúvidas persistentes está a mentir. Shake my head and shiver They smile and they stab my back As they shake my hand Send out an S.O.S please. I'm marooned in monkeyland. I'm idly staring at the sky Did anybody hear me cry A billion stars are a moving sight To all you out there reading this tonight It's just a trick of the light I have to know what is real and what is illusion Tell me how does it feel beyond this confusion? Is there anyone there? Do I dismiss this with a sigh? And let the answers pass me by? Is my creator God or a man? Does someone somewhere care and understand? It's just a trick of the light. I have to know what is real and what is illusion Is there anyone there? Life's an optical illusion like other optical illusions Beware Monkeyland - The Chameleons

Dona de Tudo

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Hoje faço-me dona de tudo e proprietária de nada. Levanto-me e varro o chão dos obstáculos. Afasto a cortina da janela, e contemplo a imensidão do dia. Acredito. Agarro a vida pelos cabelos. Faço dela uma experiência única. Quero fazer a vida feliz. Arranho o sujo dos seus cantos. A vida conspira a nosso favor quando se tem a certeza. O dia está apenas a começar e é todo meu. Não há nenhuma hora que não consiga adiar que passe. Desvio os olhos do ponto que me desequilibra. Estou firme agora. Como uma árvore presa ao chão de braços abertos para o céu. Acredita em mim, como crêem na palma das mãos estendidas, os ciganos que lhes lêem as entrelinhas. Como dizia Tagore: Sê como a árvore do sândalo, que perfuma até o machado que a corta.

Racional? Não Obrigado

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Depois de se despedirem, ela deixou-lhe um bilhete: Meu Anjo: Ser racional com as emoções guardadas no bolso definitivamente não é para mim. Não quero ser o foguete que implode a meio do caminho. Posso ser o último, mas que chegue até ao céu. A esta altura, já teria apagado o meu cigarro porque tinha um cancro de pulmão. Não mergulhava de olhos abertos a ver as rochas debaixo de água porque o sal queimava-me os olhos. Não tinha feito amor pela primeira vez sem preservativo por causa da sida. Em miuda, não descia vezes sem fim as ravinas mais altas de bicicleta porque esfolaria os joelhos. Não faltava ás aulas para roubar um beijo no banco da escola porque poderia reprovar. Não jogava á bola porque é uma coisa de homens. Não amava de verdade porque me podia magoar. Como é isto? Eu quero ser sempre uma emoção pura até ao dia da minha morte. Ter o coração entre os dentes imortaliza a vida. Eu um sorriso amarelo até á idade das rugas? Não obrigado. Não quero ser parte de 99% das pessoas q

Prometo-te a Lua

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E ele não podendo prometer mais nada, no desespero do amor desorientado a escorrer-lhe do peito prometeu-lhe a lua. Naquela hora, num breve instante os dois dariam de oferenda à lua o amor impossivel na terra. E ele ao ver a imensidão da lua segredou-lhe baixinho: Na lua, a nossa história pode ser diferente. Enquanto a lua existir nós seremos eternos. Nela podemos sorrir para um ponto único no céu. Aqui, quando duas bocas se desejarem a lua guarda o segredo dos seus fogos. Livre agora. Aqui pode brilhar em silêncio toda a coragem de te amar. Aqui encontro a alma gêmea. Neste instante, recolho nas mãos o poder mágico do meu sonho de felecidade. A lua por agora, é dona da minha saudade desenfreada. Cada vez que estiveres a olhar a lua, morrerei biliões de vezes, tantas quantas estrelas não consigo contar. E sobreviverei para contar o que é uma história de amor aos meus filhos e netos. E ela lá de longe e tão perto murmurou: - Meu anjo, a lua não fica cheia em um só dia.

Ratoeira

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O céu ou acaba até onde o vejo, ou continua azul lá mais para a frente. Nas nossas vidas, há sempre uma marca: a do antes e a do depois. Que não é mais que a ratoeira para os nossos destinos. Há verdades que geram um sentimento de libertação e outras que nos atiram para o o poço. Até onde vai a cadeia das culpas? Até ás origens? Até Adão e Eva? Poderei cortar o fio desta ratoeira? Ou envolve-me para sempre, prendendo-me os pés com um nó cego ao passar de olhos postos no azul do ceú? O melhor é roubar o isco á ratoeira. Assim não haverá o perigo da tentação. E ao faze-lo ou encho-me de risos irónicos, ou o vazio da tua falta para lá me atrai novamente num ciclo vicioso sem cura anunciada.

Amor e Morte

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Pode-se comparar a morte com o amor? Dá que pensar. Para a maior parte das pessoas a resposta é sim. Para a maioria, inconscientemente, a morte tal como o amor é um assunto que não se encara de frente. Infelizmente, não somos seres suspensos em bolas de sabão que vagueiam felizes pelos ares.

A Troca

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Grande filme. Fez-me amar ainda mais o meu filho. Imperdivel.

Palavras Para Quê?

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As tuas palavras, sejam elas quais forem, beijam-me como se tivessem boca. Sempre. Palavras de amor. Fazem-me cheirar a esperança vinda pelo ar sem a promessa. Imensa ternura a embalar o sonho. Saudade infinita. Tocam-me no que não tenho. Dizem mais do que tu podes dizer.

Gritar para a Distracção

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Se eu gritar quem me poderá ouvir na hierarquia dos anjos? Quem carregará a cruz da vida inacabada? Os grandes sentimentos batem à nossa porta nos momentos de maior distracção. Como se a grande maravilha fosse mesmo o não perceber. Já dizia Fernando Pessoa, sentir é mesmo estar distraído. Bem posso gritar agora, que é tarde demais para estar atenta.

Bicho de Conta

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Agora chegada a casa, enrolei-me em pensamentos duvidosos que só consigo traduzir nesta música do Camané: Meu pobre bicho-de-conta Que te enrolaste de vez Já não vives nos jardins Já não sentes, já não vês Só sei, meu bicho-de-conta, que te enrolaste de vez Minha alma, se te matei Perdoa por esta vez Fiz-te aspirar tão acima Que desceste onde hoje vês A seres um bicho-de-conta que te enrolaste de vez Não deixes o desespero Ferir-te onde tu não vês Há mais coisas nesta vida Mais prazeres que não vês Que essa dor que te atingiu E que te enrolou de vez Meu pobre bicho-de-conta Que te enrolaste de vez

Um Pequeno Grande Homem

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Finalmente. Os frutos do que se cultiva tardam mas não falham. Já não era sem tempo. Soube que o meu Afonso está a crescer de vento em popa. Não tivesse ele o nome de um grande conquistador. Depois de uma reunião na escola confirmei o que sempre soube. E eu que nesta fase da minha vida, temi mais que nunca não estar á altura deste pequeno grande homem. Mas como é a lutar na batalha da vida que se rebentam com os medos mais temidos, cá está uma primeira vitória. Pois então é assim: Para além de arrasar com os corações das meninas mais lindas da escola, De ter recebido recentemente a sua primeira carta de amor e me ter dado o privilégio de partilhar essa alegria comigo; o meu menino é um pequeno grande homem com potencial para ser um homem com letra grande. È o aluno que mais se destaca. Questiona o porquê das coisas não se limitando apenas a ouvir e copiar. Põe em causa as respostas que ouve, lançando o debate entre os poucos colegas que entendem o que se pretende. É um aluno excelente.

Prometo Cumprir à Risca

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De todos os homens tu és o único. De todos os amores por mim vividos até hoje, o teu é o inexplicável. O verdadeiro. O que me abre a boca. Me assalta o peito. Me enche a cara com a cor do sangue. O que me despe das dúvidas. O que me revira os sentimentos. De todos os beijos, o teu o mais húmido na loucura dos instantes. De todas as almas, a tua é a mais gêmea. De toda a ânsia de cometer loucuras, a tua é a que mais me tenta. De todos os corpos, o teu o que mais me intriga. De todas as esperanças de amores depositadas, a tua é a que mais crédito tem. De todas as vontades, a que mais me domina é a tua. Por tão pouco e tanto, de todos os amores eternos por mim prometidos, o teu será o único cumprido a risca.

Posso Entrar?

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Posso entrar na tua vida? Agora e já? Rua? Numero? Andar? Depois entramos um no outro até amanhecer.

Uma Fábula de Coragem

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Partilho aqui a fábula do Ciclo Vicioso que me deixou presa a ela desde a primeira leitura e que me faz acreditar que nós e o amor podemos ser tudo o que quisermos: O Dia amanhece triste. Cheio de mágoas e decepções. Suas lágrimas começam a cair. São tantas que inundam casas, ruas e rios. Sem saber o que fazer, continua a chorar em desespero. O Dia não consegue entender o porquê de não conseguir ver a Noite, a sua amada. O que ele sabe é que nunca poderão ver-se. Porque estarão eternamente separados pela Tarde, que também ama a Noite. Mas a Tarde, não sabe que a Noite e o Dia se podem encontrar na madrugada. E ao encontrarem-se num breve instante, o Dia e a Noite ficam eternos amantes em madrugadas sem fim. MORAL DA HISTÓRIA: O amor encontra soluções nas maiores impossibilidades. Assim o farei.

O Que Eu Sei

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Uma coisa eu sei. Sei que sinto na pele o mesmo que o Caetano Veloso liberta na voz. Desengane-se quem pense que não é definitivo. Eu sei que vou te amar Por toda a minha vida eu vou te amar A cada despedida eu vou te amar Desesperadamente eu sei que vou te amar E cada verso meu será Pra te dizer que eu sei que vou te amar Por toda a minha vida Eu sei que vou chorar A cada ausência tua eu vou chorar Mas cada volta tua há de apagar O que essa tua ausência me causou Eu sei que vou sofrer A eterna desventura de viver A espera de viver ao lado teu Por toda a minha vida Caetano Veloso - Eu sei que vou te Amar

Como esquecer?

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Penso sempre em ti. Mesmo sem saber. Mesmo sem querer cá estás tu. Pendurado com molas de ferro no meu pensamento. Preso com os dentes vincados na minha boca a cada minuto que passa. Escondido nos primeiros acordes das músicas que me encantam. A roubares cada sonho sempre inacabado. A puxares por uma corda de aço as redes das decisões tomadas. Em cada vida nova que encontro, renasces outra vez em mim. Em cada estrela no meu céu, és a estrela cadente que pára sempre a sorrir. Na chuva miudinha, és a primeira gota que me assalta de rajada e me molha o casaco de lã. Em cada palavra que escrevo o primeiro paragráfo ou o último. Em cada dança o ritmo a meus pés. Em cada pessoa que amo está o teu corpo. Em tudo que faço estão cá as tuas mãos. Como é possivel esquecer o próprio pensamento? Como esquecer-me de mim?

Lagartixas

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Estava aqui a pensar, que às vezes deviamos ser como as lagartixas. Termos a mesma capacidade de mudar de direcção rapidamente. Subir e descer obstáculos como quem bebe um copo de água. Ficarmos inanimados apenas como técnica de defesa. Deixarmos a pele antiga na mudança de estação. E não menos importante: Cair de pé.

Consciência

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O único juiz que existe, o verdadeiro e credível é a nossa consciência. Silêncio. Temos que ficar sós e calados para a encontrar-mos. Temos que estar na terra nua. Nus. Sem nada á volta, como se tivessemos morrido. Primeiro sente-se terror. Mas depois ouvimos uma voz tranquila. Quando esperamos ouvir a maior coisa do mundo, o que nos encanta os ouvidos são as palavras mais pequenas. Tão pequenas e tão simples que só nos apetece gritar. O coração dói-me agora. A consciência levanta a voz: - Como assim? - O coração é um músculo e se não corres ele não pode doer.

Parar O Relógio

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Quando as pessoas nos envelhecem, está na hora de dar uma volta nas nossas escolhas. Não é preciso muito. Basta fazer um lifting não em nós, mas em quem nos rodeia. No entanto, tenho presente um lema Indio muito antigo: "Antes de julgares uma pessoa, caminha durante três luas com os seus mocassins". Quem sabe se não calçarás as minhas pantufas depois de interiorizares este pensamento? Basta parares o relógio, e com tempo arrastares os meus chinelos de um quarto para o outro, porque com os teus tenciono dar a volta á rua inteira.

Bonecos

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Por vezes sento-me entre todos. Vamos falar a sério agora. Sorrio. Procuro ver por trás dos seus olhos. Caminho fora do ritmo imposto. Saio a correr da fila. Vejo agora do lado de fora da janela. Bonecos. Bonecos animados. Outros inanimados. Uns sorriem depois de lhes puxar a corda, outros choram. Ainda há os que se comovem quando a verdade lhes bate de chapa pela madrugada. Têm fome de amor verdadeiro mas acenam que não. Não encontram amor porque já perderam um. Não procuram outro porque têm medo de se perder. Mostram-se seguros. Com o coração a descompassar dentro do peito. Enganam-se a eles próprios e reinventam-se todos os dias. Gosto de me sentar com eles. Ás vezes aborrece-me, confesso. Mas sei, que nos dias em que estou à sua cabeceira, lhes trago um pouco da minha força, da alegria de viver a vida simples. Sinto-me útil. Uma voluntária sentimental. E assim fico mais feliz. Falando para o boneco ou não, a verdade é que fui a única que falei.

Uma Cura Para o Mal De Amor

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Whenever I'm alone with you You make me feel like I am home again Whenever I'm alone with you You make me feel like I am whole again Whenever I'm alone with you You make me feel like I am young again Whenever I'm alone with you You make me feel like I am fun again However far away I will always love you However long I stay I will always love you Whatever words I say I will always love you I will always love you Whenever I'm alone with you You make me feel like I am free again Whenever I'm alone with you You make me feel like I am clean again However far away I will always love you However long I stay I will always love you Whatever words I say I will always love you I will always love you Cure-Love song

Dois Dias

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Aqui vai um sábio conselho de Humberto Delgado: " Só existem dois dias num ano sobre os quais nada pode ser feito: O ontem e o amanhã. Portanto hoje é dia certo para: amar, sonhar, ouvir, produzir e acima de tudo acreditar. O passado é uma história, o futuro mistério, o agora uma caixa de surpresas. Por isso é chamado de presente. O desejo de Deus é que se deixe o passado e se invista no presente que abrirá um futuro próximo"

Adeus

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Adeus. Sê feliz agora. Vai que levas contigo dois corações a bater no peito. Estão congelados, mas vão aí dentro aquecidos no sangue que te corre nas veias. Vai que eu hei-de escrever-te e talvez até te faça uma visita. Vai que já recussuscitas-te uma rapariga alegre e lutadora. Vai agora. Não te deixes persuadir e não olhes para trás que eu estou lá mais á frente. Continuarei a olhar por ti, porque não há longe nem distância. Podes ir agora. Tenho guardado na memória uma centena de recordações dos momentos que se contam pelos dedos das mãos. Sempre que precisar encontrarei ânimo nos sonhos que bordaste no meu peito. Deixa que as coisas fiquem assim. Sê feliz na tua felecidade provisória. Vai que se faz tarde. Tu sabes onde e quando foste tu mesmo. Vai que sei que vais ficar outra vez acorrentado, assim como estavas no dia em que te encontrei. Os meus pulsos perderam por agora as forças. Que Deus te acompanhe. Sou afortunada por te ter encontrado um dia.

A Minha Vida Chamada Afonso

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Ter uma vida desenhada dentro de mim é extraordinário. Saber-te com vida a viver na minha traz-me paz divina. Gosto de ver-te dormir num sono de criança, quando dormes alheio a tudo. Eu fico a ouvir a tua respiração, a beijar-te ao de leve e a entrelaçar nas minhas mãos os teus pequenos fios de cabelo. Talvez seja um desperdicio eu dormir em vez de ver-te dormir, porque em breve já não serás criança. Pela manhã ouço o som da televisão e sei que acordas-te e segues o teu ritual á risca. Pedes torradas quentinhas e duras e leite com chocolate quente com a palhinha amarela que é mais alegre. Gostas que te faça estes pequenos mimos, que te chame para ir para a escola, que já é tarde, sabes que assim te guardo. Saimos de casa meios a dormir, deixando para trás os teus brinquedos espalhados pela sala, a desarrumação vivida das tuas coisas, esses sinais da tua presença, sem os quais a casa não faz sentido e o silêncio pesa. És sempre tu que desces as escadas primeiro, e te escondes cá em baix

Espero e Não Desespero

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"A frustração é inevitável, porém essencial para lapidar o espirito" Precisei de morrer para desejar. Para ver a cor do desejo, que é branca. Branca e irreparável, como tu, como nós dois. Quando fazemos amor, não é o tempo que para. Somos nós que apagamos o tempo. Sofregos trocamos os lábios, a lingua, as salivas. Estou à tua espera num sítio onde as palavras já não magoam, não ferem, não sobram nem faltam. Esse sítio existe.

Devaneios

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Poucas pessoas me surpreenderam. E agora a vida no seu estado maduro é apaixonada pela surpresa. Alguém anda a pintar as flores do meu jardim a tinta de spray. As palavras transformam-se em sabores. Por isso escrevo. Palavras despercebidas, admiradas, reflectidas ou ignoradas. Escritas com o sangue do coração. Talvez um dia leiam, e considerem apenas divertido, como quem observa uma criança traquina. Os dias continuam a correr abraçados aos balanços de vida em alvoroço. O que nos espera para amanhã? É agora a fase de transição, onde o bem e o mal se encontram e se aliam numa espécie de força de vida? Será um processo natural? Não por falta de ingenuidade. Mas pela incapacidade de contornar os desejos mais furtivos? Como é perder sem ter? Ganhar sem pensar na medalha? Lembrar-me-ei daqui a uns tempos de um encontrão que a vida me deu. Será que se referia a nós?

Are We Human?

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Música que me toca - The Killers I did my best to notice When the call came down the line Up to the platform of surrender I was brought but i was kind And sometimes i get nervous When i see an open door Close your eyes Clear your heart... Cut the chord Are we human? Or are we dancers? My sign is vital My hands are cold And I'm on my knees Looking for the answer Are we human? Or are we dancers? Pay my respects to grace and virtue Send my condolences to good Give my reguards to sorer moments They always did the best they could And so long to devotion You taught me everything i know Wave goodbye Wish me well.. You've got to let me go Are we human? Or are we dancers? My sign is vital My hands are cold And I'm on my knees Looking for the answers Are we human? Or are we dancers? Will your system be alright When you dream of home tonight? There is no message we're receiving Let me know is your heart still beating Are we human? Or are we dancers? My sign is vital My hands are

Leitura Recomendada

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A minha leitura predilecta são os teus olhos. Uma escrita tão rica que me leva a viajar por todos os sentidos. Nos olhos, leio a verdade que teimas em esconder. Ao ler por cima do seu brilho cheiro-te, sinto-te, toco-te. No encontro do meu olhar com o teu, explodem-se sentimentos. Olho-te de perto a tocar-te no fundo, no peito, no coração, no que as palavras não conseguem encontrar. Os teus olhos tristes. Silenciosos roubam á boca a mordaça que a cala. Conheço-te de há muito tempo. Clarifica-se um momento novo numa história incomum. Olho e leio com mais atenção agora. Trazes um presente por entre as pestanas. Quando for o momento de rasgar o papel que embrulha os teus olhos, vou encontrar um sorriso aberto ao futuro.