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A mostrar mensagens de julho, 2011

E Se me Apetecer Errar?

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Pode-se esconder para tentar mostrar. Escolher uma corrida até ao outro lado. Partir para nos impedirem. E para ver a nudez pura, bastar olhar para dentro. Daquilo que não se faz já ninguém se pode queixar.  Pode-se  apanhar do chão as coisas que ficaram lá atrás. Escolher ficar, mesmo com a porta fechada na cara dos sonhos incertos. Uma parte de mim que jamais alguém poderá ver. William Shakespeare já dizia que o maior erro que se pode cometer é ter medo de cometer algum.

Esta História

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Do botox, das plásticas e afins dá que pensar. Qual foi o momento da nossa vida em que não envelhecemos? A natureza passa a vida a travar a nossa inconsciência. Deixemo-nos persuadir pela sabedoria de uma mente mais velha. Existem duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa c aixa de bombons. Jean Jacques Rousseau  dizia que a  juventude é a época de se estudar a sabedoria; a velhice é a época de a praticar.

Fingimento

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O número de amigos da maior parte das pessoas que eu conheço aumenta a cada segundo que passa.  O meu diminui drasticamente de dia para dia.  Penso que vou no bom caminho. A biblia já dizia que uma lingua suave é a árvore da vida, mas a lingua perversa quebranta o espirito.

Há Momentos

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Em que dava tudo para que os teus pés frios, que sempre me desagradaram, arrefecessem o medo que me acende a vontade.

Dire Straits - Your Latest Trick

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O tempo Cura tudo

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Mas num contratempo, o tempo não descongela feridas.

Fome

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A comer-lhe o estômago . A corroer  tudo o resto, mesmo assim a sangue frio. Fome do surpreendente. Temia uma gastrite.   Seria tudo bem mais simples se viver uma vida só de cada vez lhe bastasse.  E  quisera  que os incontáveis desejos fossem todos compráveis.  A rranjaria a solução, trabalharia horas extraordinárias ou avançaria para um empréstimo. E hoje acordara com mais apetite. Com uma pressa maior do que os passos que as pernas eram capazes de dar.  E as pernas, cansadas, até tentaram avisar que a vida podia esperar. Sabia que pernas não falavam, e se falassem mentiam, porque tudo o que a vida não podia mesmo era esperar. A culpa era apenas do velho vício de sonhar. E do desejo sem nome.

Adeus Shakira

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Nos tempos que correm

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Devia-se usar o espartilho cerebral.

Ai quem me Dera ter Outra vez Vinte anos

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Em pequena o tempo pesava-me nas mãos e era uma eternidade. Aborrecia-me não ser mais velha. De olhos postos no céu sonhava com o depois. Com os sapatos altos da minha  mãe atropelava o tempo a cambalear, e já tinha vinte anos. De cigarro de chocolate ao canto da boca era-me permitido fumar. Subitamente acordei no cat aclisma das obrigações. Daquelas que nos empurram para os dias previsíveis e repetitivos.  Ficamos ranzinzas, e isso não se deve a idade, mas ao des gosto  de ter uma agenda repleta de tudo menos de nós próprios. Até o vento nos aborrece porque só serve para nos estragar o penteado. E as piadas já tão escassas, têm que ser cada vez mais pesadas para arrancar o riso. A vida sabe que não e xiste amadurecimento sem desapego.  Sorte d e quem compreender que temos que perder algumas coisas para absorver outras.  De quem conseguir proteger a criança descalça que caminha no seu interior. Afinal a vida é mesmo para pessoas de todas as idades.