Desencanto
Hoje mais uma vez, surpreendi-me.
Mas agora, comigo própria.
Estou doente?
Pela primeira vez, os meus olhos bem abertos, de frente para ti, encheram-se de desencanto.
Hoje desenganei-me.
Senti-me imune aos sentimentos dos ultimos tempos.
Nada senti.
Não me capturas-te para os teus gestos.
Vi apenas, pelo meio dos teus dentes brancos um contraste.
Um sorriso para o teu filho pintado de amarelo torrado.
Cabelos brancos a emoldurar uma cara baça.
As mãos muito grandes, donde saltou a pele áspera e seca.
Hoje desenganei-me no que acreditava querer para mim.
Foste o resultado de um ideal que eu criei, e acidentalmente projectei em ti.
Hoje de criativo não tiveste nada para campanhas futuras.
Mas agora, comigo própria.
Estou doente?
Pela primeira vez, os meus olhos bem abertos, de frente para ti, encheram-se de desencanto.
Hoje desenganei-me.
Senti-me imune aos sentimentos dos ultimos tempos.
Nada senti.
Não me capturas-te para os teus gestos.
Vi apenas, pelo meio dos teus dentes brancos um contraste.
Um sorriso para o teu filho pintado de amarelo torrado.
Cabelos brancos a emoldurar uma cara baça.
As mãos muito grandes, donde saltou a pele áspera e seca.
Hoje desenganei-me no que acreditava querer para mim.
Foste o resultado de um ideal que eu criei, e acidentalmente projectei em ti.
Hoje de criativo não tiveste nada para campanhas futuras.
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