Povo Pequeno Em Extinção


Sempre adorei as histórias com gnomos, duendes e anões.
O primeiro registo oficial de gnomos na Europa, data do ano de 1200.
Nas suas crônicas monásticas, William de Newburg, declarou a existência de "duendes verdes" num condado inglês.
A sua difusão irritou o vaticano que converteu o tema numa inédita avalanche de temores e especulações.
Em parte, todos somos culpados pela perda quase total do contacto com esse Povo Pequeno, pois deixámos de acreditar no que não é explicável.
Perdemos o sentido do mistério e o gosto pela magia.
De tanto querer explicar e controlar, ficamos longe da nossa própria infância.
Ao temer a dança das fadas, ao invocar a ajuda dos gnomos e anões, recorrer a protecção dos duendes e elfos, não faziamos outra coisa do que projectar no exterior de nós mesmos os sentimentos que nos asfixiavam.
Os contos e lendas dos anões e gnomos, são os últimos vestígios da Idade do Ouro, aquele tempo mítico que ainda compreendiamos a linguagem dos pássaros e viamos as portas do Mundo das fadas abertas.
Se ainda quisermos fugir á asfixia do mundo de desencantos, devemos aprender a reconciliar-mos com a parte de nós mesmos que há muitos séculos deu origem ao mundo fantástico.
Somos e sempre seremos criaturas sonhadoras, e portanto, tão imaginários quanto os gnomos, duendes ou os anões.
Somos todos feitos de uma mesma "massa" que cresce graças ao fermento do espírito e da levedura da imaginação.

Comentários

Anónimo disse…
gnomos?
historias imaginarias?
he he he...
gnomo ordep disse…
gnomos?
historias imaginarias?
he he he...
Anónimo disse…
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Anónimo disse…
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