O Amor Não é Trabalho Para Preguiçosos


Esta cabeça está tão cheia meu amor.
Tão cheia do peso, que o coração de tão pequeno não consegue carregar.
Que sonhos tens tu agora?
No meio do calor tórrido do deserto?
As coisas que tenho apinhadas na cabeça são tantas que se empurram umas ás outras.
Como as mulheres fazem na altura dos saldos.
Como quem arranja um espaço impensável no metro apinhado, até as portas lhe entalarem os dedos.
Como a quem falta o ar no elevador pesado, obrigado a parar antes do piso certo.
Há um limite muito ténue na dúvida e na tomada de decisão.
Passar o limite é uma questão de um segundo.
De uma decisão que se toma ou não.
Só nos apercebemos da importância dos nossos actos quando o segundo passou.
Desperdiçio ou ganho.
O amor não se entrega aos preguiçosos.
Entre o seguir a direito numa marcha lenta, ou fazer-se um rápido desvio, jogamos a nossa própria existência.
Já dizia Renard:
"A Preguiça não é mais que o hábito que se contraiu de descansar antes da fadiga"


Comentários

Unknown disse…
E quantos segundos já perdemos...e tanto que descansámos antes da fadiga..
Flor disse…
O amor não é mesmo trabalho para preguiçosos, leva tempo, faz dores de cabeça, e temos que correr muitas vezes para lhe acompanhar o voo...

=)

beijinho*(=
Brottas disse…
Oh o amor... o amor... coisa difícil de alimentar...
Tudo o que vive precisa ser alimentado. Assim, o cuidado, a essência da vida humana, precisa continuamente de amor.
Unknown disse…
Quantas horas, dias, semanas, meses ou anos precisamos de ter, para saber se é AMOR!!?

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