Ele Vem Aí?


Talvez o grande amor tenha posto os pés ao caminho.
No meio do sorriso de duas crianças de mãos dadas.
No lar doce lar onde moram duas histórias.
Desenganem-se, porque o grande amor não se chama eterno.
Nem tem como segundo nome perfeição.
Só e apenas verdadeiro.
A espera que não marcou hora, e que ficou na fila das chegadas.
A compreensão teimosa, não se vai cansar de insistir em nós.
As dúvidas vestidas de oportunidades, porque as certezas passaram de moda.
A distância a perder o braço de ferro com o perto.
E nós apanhados na explosão de gargalhadas a saltar das bocas inquietas.
As palavras reféns na prisão dos olhos, resgatadas pela boca a arrombar a porta do coração.
O respeito a ganhar por maioria e á primeira volta.
A ternura sem cautela e com sabor a algodão doce.
Os primeiros beijos dados com os olhos a rodopiarem em passos persistentes.
O abraço a apertar dois corpos numa alma só.
Querer estar preso por uma vontade.
A caminho vem o grande Amor.
O que não teme a escolha porque não foi escolhido.
Aquele cuja a opção é simplesmente ser.
Já dizia Freud:
“Precisamos amar para não adoecer.”

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Nunca confundas amor com a necessidade de preencher um grande vazio...

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