Falsas Alianças

Os aneis nos falsos dedos.
As tramas do eu nunca são livres.
Talvez nos mantenhamos para sempre presos a véus subjectivos.
Às mentiras pessoais.
À super-valorização do abstracto, que se torna sedutor pelos paradoxos esquizofrênicos e paixões perversas.
O velho porto-seguro de nos sentirmos personagens de tragédias.
E a defesa, a esfregar a cegueira pelos nossos olhos adentro.
O que se espera: sólidos problemas diluídos em solução aquosa.
Diluídos na idéia de que os nossos desejos não passam de meias-verdades, caprichos de uma lacuna presunçosa.

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