Convergência


Há ventos antigos que me sopram nos olhos, e que não domino.
Parece-me que desde sempre andei, e andarei na crista das suas ondas.
Entra-se noutra dimensão.
Com a chuva, um movimento do meu limpa-pára brisas leva-me a outro caminho.
Não  vejo nada para além disto.
Euclides nem sempre teve razão ao defender que as paralelas eram constantes até ao infinito, mas é possível um modo de vida contrário onde as paralelas se tocam num além longínquo.
A simbiose de duas realidades, donde caio para dentro e para fora da ilusão da convergência.

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