Idade?

Então e a vida? 
Não me pergunta?
Isto que existe.
Diferente da intolerância da morte.
Não me perguntam sobre o imprevisto da vida, que não cabe a mim? 
Sim, o que me cabe é morrer, e viver.
Perguntem-me se vivo a vida com vida, a uma grande diferença entre ir vivendo, e viver a vida.
Enquanto não se pode trocar as voltas à morte, sempre posso dançar enroladinha à vida.
Desejem-me, o poder de escolher o que realmente importa.
Desfazer tormentos passados, e coisas sem solução.
Perguntem-me só, se quero abraçar tudo o que é bom, ter como companhia pessoas alegres e de opiniões construtivas.
Mas, não me perguntem o que farei com a vida de amanhã.
Só velando a noite, para saber se chego lá.
A vida é neste instante.
Há que apanhá-la, nem que para isso tenha que disparar contra meio mundo.
Até lá, viver viver.
Simplesmente sorrir como sempre, como antes, porque a idade não é coisa que interesse a uma senhora.

Foto de Inside.

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