Suspense


E quando deixou de acreditar nele próprio envenenou a sua própria alma.
Deixou-lhe um bilhete quando se sentiu a cheirar a morte e a amor:
O que farias se cada vez que quisesses alguém nunca mais o tivesses por perto?
Se cada momento da tua felicidade chocasse de frente com uma tristeza assassina?
E se eu morresse amanhã, e nunca tivesses oportunidade de dizer o que realmente sentes?
Se ainda estivermos juntos nesta vida eu vou olhar por ti.
Estarei por perto.
Contigo até o fim.
E ela respondeu-lhe, com as mãos penduradas nos dois palmos de cintura:
Como sabes venho de muitos lugares.
Donde menos se espera.
Para salvar uma vida.
Estou em missão.
Sei como estancar o sangue dessas feridas.
Vou rasgar o silêncio do teu medo no meu abraço.
Porque a vida é isto meu amor.
Suspense.
Inesperada.
Com um fim, sem fim à vista.
Como disse Charles Chaplin:
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso, canta, chora, dança, ri e vive intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

Comentários

Mensagens populares deste blogue

É Carnaval O Amor Não Leva a Mal

Uma visita