Lembras-te de Rir?


E agora que voltei de umas pequenas férias, lembrei-me do que era rir.
Rir?
Será que ainda nos lembramos de rir?
Rir verdadeiramente para lá do ridiculo.
Rir, esse gozo imenso e delicioso.
Gozo completo.
Em miuda jogava muitas vezes ao jogo do rir.
O fingir que se ria.
Risos forçados.
Risos ridiculos.
Tão ridiculos que nos faziam rir.
Então chegava o riso inteiro.
O verdadeiro riso que nos transportava ao seu rebentar.
Risos desatados a estalar.
Riamos até ao infinito do riso dos nossos risos.
Agora percebi que aquele riso era o transe da felicidade.
Cúmulo extremo da satisfação.
E nada mais se conhece, além desse segundo.

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