Não Faltar Aos Sonhos


A propósito, andam assassinos de sonhos à solta.
Há quem deixe assassinar um sonho, há quem os preserve ás escondidas, e ainda há quem cometa o suicídio do próprio sonho.
Shakespeare dizia que nós somos do tecido de que são feitos os sonhos.
Se assim é, não deixemos cair nódoas no nosso melhor pano.
Talvez o sonho seja mesmo o alivio das misérias em que muitas vezes vivemos.
Uma excepção ás duras regras da vida.
Mas um sonho exige respeito.
Olhando de perto, um sonho não é uma coisa sem perigo.
É como uma pistola com dois gatilhos.
Se vive muito tempo acaba por ferir alguém.
Há que saber ligar um sonho à acção.
Fazê-lo passar no túnel da realidade.
Eu concordo com Fernando Pessoa quando diz que ninguém se cansa de sonhar
porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos.
Não faltemos ao nosso sonho.

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