Vontade

Apetecia-me o surpreendente.
Conseguir ver num incidente a maravilha do inesperado.
Viajar ao outro lado da rua e sentir que tinha ido ao espaço.
Que qualquer coisa me inspirasse.
Que uma trovoada fosse um apocalipse.
E que a vontade me perturbasse.
Que a minha abstracção fosse incomodada.
Ao querermos, enganamo-nos muitas vezes.
Mas quando nunca queremos, enganamo-nos sempre.

Comentários

Unknown disse…
Matas-me... sempre!

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