Sombra

Não podemos ver quem são os outros. 
O que vimos é apenas a sua sombra. 
Pena não sermos nítidos e imóveis diante dos olhos de quem nos quer ver.
Assim como contemplamos uma paisagem, vermos qualidades e defeitos, bem como as intenções de quem se aproxima. 
Os outros, e nós para os outros, somos uma sombra em que não podemos jamais penetrar.
As palavras e os actos, são uma artimanha que nos confunde.
Numa sombra há-de brilhar sempre amor e ódio. 
Nietzsche dizia que Deus está morto, e que considerando o estado em que se encontra a espécie humana, talvez ainda por um milénio existam grutas em que se mostrará a sua sombra.

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