Aposto na simplicidade

Vivemos de forma mesquinha e atrofiada.
Como formigas.
Ainda que a fábula nos relate que há muito tempo atrás fomos transformados em homens.
Como os pigmeus, lutamos com gruas e é erro sobre erro, remendo sobre remendo.
Um homem simples dificilmente precisa de contar para além dos seus dez dedos das mãos, acrescentando, em caso extremo, os seus dez dedos dos pés, e o resto que se amontoe.
Simplicidade, simplicidade, simplicidade.
Henry Thoreau disse um dia e com toda a razão:
"Ocupai-vos de dois ou três afazeres, e não de cem ou mil.
Contai meia dúzia em vez de um milhão.
Tomai nota das receitas e despesas na ponta do polegar.
A meio do agitado mar da vida civilizada, tantas são as nuvens, as tempestades, as areias movediças, tantos são os mil e um imprevistos a ser levados em conta, que para não se afundar, para não ir a pique antes de chegar ao porto, um homem tem de ser um grande calculista para lograr êxito."
Simplificar, simplificar, simplificar é o segredo.

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