O Cinco de Dezembro


No dia cinco de Dezembro, podiamos estar a seis de Dezembro não é verdade?
Coincidências inexplicáveis.
Fruto do acaso?
Ou um alerta para não esquecermos duas datas?
A do inicio e a do fim.
Vesti-me de branco mais uma vez.
A cor que me protege, que me dá paz e conforto.
Que alivia a sensação de desespero na tentativa de aclarar as emoções.
Branco - a cor onde se pode pintar todas as cores da vida.
Pureza e inocência.
Foi com esta verdade que começou e foi assim que quis que acabasse - com a verdade sempre, fosse qual fosse.
De repente senti pouco.
Tudo ficou muito oco, assim sem mais nem menos.
Calma negra, foi o que senti.
Vi uma escada sem degraus.
Não podia subir nem descer.
Sem mágoa e sem rancor agora.
Tudo tem o seu tempo e o nosso também passou.
Faltás-te ao prometido.

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