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A mostrar mensagens de novembro, 2008

Casas

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Uma peça de teatro imperdivel de Miguel Castro Caldas. Não é mais que a vida retratada através de uma casa viva. Todos são donos de tudo e de nada. Todos pensam ser, deixam de ser e renascem para novas vidas. Não é mais que uma história depois de acabar a história. "Ao longo dos muros habitamos todos porque não habita lá ninguém" Deixa-nos a pensar.

Suor, Lágrimas e Sangue

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Tortura. É o que fazes a ti próprio cada vez que me encontras nos teus olhos. Vejo-te sofrer. Anda alguém a brincar contigo lá em cima? Tortura do teu pensamento. Tortura da insegurança. Nos teus medos. De não ser esta a tua recompensa. Pensas: obsessão. Tortura a cheirar á tua morte mais uma vez. Se a história da biblia for verdade o paraiso foi-se por uma escolha errada. E agora cada um de nós na sua humanidade, tem que pagar um preço muito alto para por os pés lá dentro outra vez. Com suor, lágrimas e sangue - dizia a tua avó. Mas também salientava: Ajuda-te a ti e Deus te ajudará.

Pensamento do Dia

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"Não julgues nada pela pequenez dos começos. Uma vez fizeram-se notar as sementes que não se distingiram pelo tamanho. As sementes que dão primeiro as ervas onde vão nascer árvores centenárias." (J.Escrivá)

O Nosso Diálogo

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Estás aqui há muito tempo? Não, cheguei á pouco. Sinto tantas coisas. Só te consigo dizer uma de cada vez. E o que digo não é o que queria. Tanta coisa. Nem sei bem. Será preciso esquecer? Enganamo-nos? Será isso sem querer? Pode ser? Pode. Mas agora? Agora talvez não. Ou sim. Quero tanto. Porquê? Não sei. E eu? Também não. Em que pensas? Em amor. Poderá ser? O amor é dificil. Descomplica. Estou bloqueado. Em que pensas? Em ti. Sempre. inpirado em Pedro Paixao

Tempo

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Fala-se muito em dar tempo. Eu sou mais apologista de dar um tempo ao tempo. Que história constante é esta do tempo? O tempo para mim é uma energia renovável. O tempo não é velho. Avança certeiro entre vendavais e tornados. Abre fendas no chão escorregadio. Deixa-nos no pause. Parados em memórias. Ou Empurra-nos para a frente para que a queda seja de pé. O tempo é um movimento por meio de cenários no percurso pela vida. Não se trata de ensaios. É a estreia. O tempo ou é digno de registo, ou nada mais que um delete permanente. O tempo não pára. Dispara com pontaria as balas mais certas. Não vale a pena beijar o chão do tempo. Porque o tempo já não tem cara para olhar para trás, e eu não tenho braços para o abraçar.

Dois Pássaros

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Tens dois pássaros na mão. Um morto. Um ferido. Proteges o morto ou salvas o ferido?

Não Sou Eu

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Como é já não ser quem sempre fui? Como é quebrar as regras de jogos que nunca quis entrar? Como é amar assim sem mais nem menos? Como é não ver com os meus olhos? Como é só ver luz forte a ofuscar? Como é mutilar-me assim? Como prender as saudades a assaltarem-me o peito? Estou perdida aqui por dentro. A culpa é desta vontade desmedida que me algema os pés e as mãos. A culpa é sómente minha. Como é ter o corpo queimado com a lembrança do fogo que ardeu no teu? Tenho saudades de mim. Quero- me a mim. Sózinha, forte, sempre a avançar. Não me encontro. Não tenho soluções. Não me quero ver com outros olhos. Estou parada agora no momento da despedida de mim própria. Devolve-me o coração por favor.

Noticia De Ultima Hora

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Hoje caiu um anjo do céu. Suspeita-se que a queda foi de frente para a terra. A questão que se coloca agora é: Poderá o anjo ter pecado por amor? Juristas defendem: Deus é amor. Não. Pecado não. Tratou-se de uma queda ás portas do céu.

De Boca Aberta

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Estou de boca aberta há sensivelmente cinco horas. Aliás de há uns dias para cá. E mesmo com ela toda aberta não consigo beber tanto. Nem com palha, nem á força, nem com o biberon como se fazem às crias recém nascidas. Mas a verdade é que não morro á sede. Tenho a boca aberta, presa aos momentos que me chegam sem avisar. Como uma foto que capta o instante exacto do que se vive naturalmente sem improviso. Acho que me vais deixar de boca aberta todos os dias. E eu no alto dos meus trinta e quatro anos, vi o que ainda não fui. Virgem para a nova vida que desenhas em mim desde o instante em que nos cruzámos. Sinto-me a viajar na vida que vivi, numa plataforma mais elevada. Com vista panorâmica para o que não tem explicação. E que eu não quero que tenha porque não tem. Olho para mim e pergunto: Reconheces-te? Sim sou eu, mas de uma maneira tão estranha. E quanto mais tempo corre mais estranho parece. Como quem não busca nada, e o que vai encontrando fica coberto com um véu de ignorância. Se

Anjo da Guarda

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Deus escreveu um dia na bibilia: "O meu anjo irá á tua frente" "Observa-o pois o meu nome está nele" Sempre ouvi dizer que ao nascer, ao dar-mos o primeiro sopro para a vida, existe um anjo da guarda de braços abertos. Ele deixa pequenas pistas, para que ao longo da nossa vida lhe sigamos as pisadas para várias portas por abrir. As pistas começam por nos dizer que a vida já vale pelo que é simplesmente. O lema do anjo da guarda é que procuremos a luz, existe sempre uma saida mas não de emergência para a porta principal, caso andemos perdidos em labirintos sem fim. Mas a porta principal só se abre para o bem. Para a abrir, temos que aprender que a vida depende da forma como devemos viver nela ao passar. O bem ou o mal que fazemos retorna em dobro. O anjo não aceita nem ajuda a negatividade, porque é um anjo da verdade. O nosso anjo da guarda deve ser o mesmo que nos acompanhou no primeiro sopro, no primeiro grito de vida. E como mensageiro enviou uma mensagem aos doi

Erva Daninha

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A erva daninha que atacou a raiz da minha flor morreu hoje. Atacou todo jardim onde estive plantada anos a fio. Sugou toda a água e foi-me tirando a vida assim de repente. Foi crescendo, verde e viçosa a atacar pelo meio das minhas folhagens sem ser vista, escondida cá em baixo. E de repente passou alguém, assim, inesperado e viu uma flor rara, única. Mas sentiu-a doente, amarela. Espreitou a terra seca, a morrer de sede, abriu as folhagens e viu a erva daninha já enorme a consumir tudo á volta, a comer os ultimos sinais vitais da flor. Num impulso puxou a erva daninha, com tanta, tanta força, que os dedos deitaram sangue num ardor sem fim. A seguir atirou uma semente. Hoje existe um jardim imenso em pleno inverno.

Leve Beijo Triste

Dedico em público o que me dedicas em privado.

O Beijo Mais Pequeno do Mundo

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Sabes dar o beijo mais pequeno do mundo? Se sei. Foi aquele que te dei hoje em pensamento. Sómente os meus lábios na tua face ao de leve. Para te sentir. Ia jurar, que não fosse estarmos apavorados pelos lábios que se cruzaram num abraço sentido que as nossas bocas tinham-se encontrado. Este é o beijo mais pequeno do mundo: O que não precisa matar a sua sede na boca húmida, mas nos sentimentos profundos do que se quer sólido e para sempre. Este beijo teve um paladar forte a desejo mesmo sem acontecer. Ficámo-nos pelo abraço forte, quente a arder no inexplicável do momento que parou. Mas nós encontrados nos nossos lábios, ainda vamos dar o beijo mais pequeno do mundo, tão pequeno, que é o maior que alguma vez pudemos sentir.

A Caminho

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A caminho do divórcio. Não fazer parte das estatisticas não é para qualquer um. Cozer a boca cheia palavras. Pregar pregos ao coração. Agrafar a cabeça e os olhos. Embrulhar para despachar. Colar em nós uma máscara de ferro. É serrar sem anestesia os sentimentos. É ter um ataque de amnésia permanente. Tratar de negócios e partilhas. Colocar os sentidos a hibernar para sempre. Cortar à tesourada o compromisso. O casamento passa de moda. Mas para mim: Ressentimentos nem vê-los. O caminho é tortuoso. Complicado. Mas não preciso de GPS. Já dizia o velho provérbio: quem tem boca vai a Roma.

O Medo

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Quem nunca teve medo que atire a primeira pedra. Quem não teve medo em pequeno, de começar a andar e cair? De ir para a escola pela primeira vez e separar-se da mãe? Do escuro? Da trovoada estrondosa? De reprovar no exame de condução? Do primeiro beijo roubado não ser bem aceite? De fazer amor pela primeira vez? De trocar amores por outros desconhecidos? De ser rejeitado numa entrevista de emprego? De falhar? De decidir? Se por medo não tivessemos feito nada disto, não valia a pena nascer. O medo é o grande inimigo da verdadeira felicidade. Ameaça-nos e o organismo reage com alertas. Alertas que nos preparam para fugir ou lutar. Se não superasse-mos o medo os herois ficariam extintos. Receariam as vitórias. E os herois da vida são os que não têm medo de si próprios. São aqueles que deixam de duvidar e arrancam para a vida. O cobarde perde-se, é infeliz e mascara-se de sorrisos todos os dias. Mas a vida avança, com cobardes ou herois. E o medo acaba por nos derrotar lentamente. Há lá p

Anónimos

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Anónimos a um minuto de não ser. A falar é que nos deixamos levar. A ver é que nos deixamos encontrar. Sem medo porque já tivemos o pânico das perdas. Anónimos a beber café, a desabafar as nossas amarguras. A caminho do inconcreto. Inocentes na demora. Gritos agora abertos, no silencio que não queremos ser. A acordar da praia deserta que fomos. A acreditar que nós não precisamos de mudar. Sermos nós, simplesmente nós, sem rodeios nem meias medidas. Há lá momentos melhores que estes. Uma pausa para um restart. Ninguém é feliz. Vive-se como se pode. Complica-se o que é descomplicado. Mas nós não tememos novas abundâncias. Bastou a coragem de hoje. Anónimos orientados nas descobertas. Sem deixar a ética que nos dignifica. Como dizia o poeta Rumi em pleno séc XIII: Lá fora, além do que está certo e do que está errado, existe um campo imenso. Encontrar-nos-emos lá.

Não

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Não me perturbes agora, aqui, sem mais nem menos. A um minuto de ti está um grande distúrbio. Não agora ainda não. Cada um de nós perturbar-se com o que pode. Não faças tempo para me veres por mais uns minutos a sair. Não esperes a minha chegada. Procuras o quê? A minha deficiência mental? Agora não, ainda não. Espera. Ainda desespero por um grande amor. Não me obrigues a encontrar já outro sem procurar. Olha que o amor tem muitas caras, e se as nossas se encontram vão ficar de muitas cores. Não. Não digas isso com os teus olhos, que não desperdiçe o meu amor com quem mo tira. Não não me vejas só qualidades. Mais tarde, elas podem levar-te ao tédio. Não ainda não é agora. Não quero que os teus pecados sejam os meus. Não não me quero corrigir com ninguém. Tudo menos isso, até morrer. Não te centres em mim, ao faze-lo eu já sou parte de ti. Espera pela minha fraqueza que maior não pode ser. Não esperes demais, até que eu seja incapaz de dizer que não.

Primeira Noite

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A minha primeira noite sem ti. É sentir o fim do que não acaba. O que veio inesperado e partiu em desespero. É um fim para um novo começo de frente para o desconhecido. Estranhei só uma almofada na nossa cama. Deitei-me no meu lado de sempre. E senti que já não podia rolar até ao outro lado, agora vazio. Vou dormir agora como há muitos anos atrás. Estática, inanimada, na mesma posição até de manhã. Como se tivesse morrido. Já não te ouço respirar, dar voltas na cama, até do teu leve ressonar sinto a falta. Não ouço pedires-me para me aquecer no calor do teu verão em pleno inverno. Quando acordar já não vou fazer torradas e leite com café. Não vou apanhar a nossa roupa estendida na mesma corda. Nem arrumar os teus sapatos que sempre deixavas pelo chão. Não te vou dizer bom dia, nem perguntar o que vamos fazer hoje. Nem pedir para baixares a música a berrar logo pela manhã. Não te vou ver a correr para a Fnac, com ar de miúdo que vai ver os brinquedos preferidos. Não vou protestar mais c

Cumplicidade Homicida

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A cumplicidade não é o que se sente. É o que acontece naturalmente. Nunca nos faltou. Amiga nos bons e maus momentos. Acutilante em orgasmos simultâneos. Sempre bateu na cara dos amigos e inimigos que a invejavam como ninguém. Nunca vão compreender. Não existem fórmulas a seguir. Invisivel, deu sentido à nossa vida. Mas silenciosa, respeitou o nosso silêncio. Permaneceu forte na nossa separação. Conhecemo-nos como ninguém. Dois num só espirito. A cumplicidade confundiu-se e foi a assassina de um grande amor.

Marionete

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O meu nome é Marionete. Os meus antepassados apareceram na Grécia vindos do Egipto. Nesse tempo era sagrada. Hoje não sou mais que um fantoche. Presa por um fio agarrada às tuas mãos. Actuo para uma sala vazia. Neste espectáculo para o qual ninguém comprou bilhetes. Represento muitos papeis sempre experimentais. Ora me puxas e levanto a cabeça para o céu, ora soltas um fio e a cabeça cai em direcção ao chão. Ora me fazes bater palmas, ora te cansas e me deixas as mão soltas para o vazio. Caminho neste mundo como um fenómeno de atracção dos outros. Muitas vezes a gerar a agressividade em mim que não estou para fantochadas.

Palavras do Papa

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Não é pecado fazer amor. Amor não é qualquer coisa que se faz. Fazer amor é mais que uma pessoa. É uma explosão de estimulos de mãos dadas ao corpo. Que horas são? Perdi a noção das horas. Não podes sair de casa assim.

Esquecimento

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Para mim é a doença do século. É o fenómeno mais comum nos dias que correm. Quem ainda não se esqueceu de dizer um amo-te, desculpa, um bom dia, obrigado, até amanhã, que atire a primeira pedra. Para se evitar um esquecimento, há que enchê-lo de atenção. Sem a atenção nada se guarda. E sem se guardar nada se recupera. Era uma boa ideia encher-mos a memória de post-its para nos assegurar que o que vivemos não deve ser esquecido. Quando não há esforço para não esquecer, estamos a adulterar os nossos valores. Não é mais que um disfarçe para servir os nossos desejos. E assim ao esquecer nada aprendemos. Alguém uma vez escreveu o que encaixa aqui perfeitamente: "Há momentos que quase são esquecimento numa doçura imensa de regresso"

A Arte da Retirada

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Não podia deixar de partilhar este texto do Paulo Coelho que me assenta que nem uma luva. "Quem confia demais na sua inteligência subestima o poder do outro. Quando estamos perante adversidades não há argumentos, brilho ou inteligência que evite a tragédia. O guerreiro nunca subestima o outro. Quando este é irracionalmente agressivo, retira-se do campo de batalha até que o inimigo desgaste a sua energia. Isto não é cobardia. A fuga é uma excelente arma de defesa. O guerreiro prefere enfrentar a sua derrota e depois curar as suas feridas. Perante momentos dolorosos o guerreiro encara a situação com heroismo, resignação e coragem. Aqui o guerreiro precisa de saber o que lhe poderá fazer mal. É preciso aceitar o destino." Assim indestrutivel, saio vitoriosa mesmo nas minhas derrotas.

Um Amigo Secreto Chamado Dejá Vú

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Eu já tenho um verdadeiro carma com esta história dos amigos secretos. Ora já fiz por ser escolhida por quem queria, ora já me escolheram sem eu querer. Sei que se trata de um ritual Nórdico, em que se esperava o amanhecer para a troca de presentes. Nesta troca diziam: - Que jamais te esqueças dos deuses sobre nós. E o presente trocado eternizava um pacto de amizade. E se o presente for uma promessa de amor? Hoje pensei, que ao repetir-se esta história estava a ter um dejá vú. Literalmente já visto. Não, isto não se trata de confusão ou dúvida, mas de uma estranheza grotesca. É sentir que a cena que me é familiar não deveria sê-lo. Já vivi o que me ocorre. Só não posso relatar os acontecimentos seguintes. Será que este dejá vú se vai transformar num dejá mangé? Como dizia o Jorge Amado uma história conta-se não se explica.

A Salivar

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Até aposto que de cada vez que me vês, já sonhas em gastar muita saliva. Fosse eu o Pavlov e já andava de volta das experiências. Mas não é preciso. Com a minha presença, o teu reflexo incondicionado revela-te o pensamento. Orientas-te para a minha carne. Isso muda a forma como te enxergas a ti próprio. Como um cão de Pavlov podes ser treinado para babar à toa.

Barbaridades

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As mães ou verdadeiras mulheres que se manifestem. Li há pouco tempo um escrito de alguém apaixonado. Comparava a paixão que sentia, a puder morrer de barriga cheia como a satisfação e o orgulho de se ter um filho. Fiquei estupefacta. Procurei saber de que sexo era a alminha que tinha escrito tamanha barbaridade. E claro está: foi escrito por um homem. Só um homem podia partilhar com a escrita tamanha inconsciência, nunca com uma mulher. Porque ela fugiria dele como o diabo foge da cruz. Porque este homem bárbaro não teve, nem há-de nunca sentir, o que é sair de uma barriga cheia a vida de um filho. A Natureza não lhe concede aquilo a que não tem direito.

Razão

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Quando a cabeça parte o coração não há nada a fazer. Ganha aos pontos. Quando assim é, a cabeça com o coração nos dentes quer que se viva. Serás tu, a morrer de vontade e com a coragem ainda escondida a verdadeira razão?

Uma Música Marcante

Uma interpretação única num filme inesquecivel de David Lynch. Não podia deixar de partilhar.

Lágrima

Essa lágrima que assaltou os teus olhos não foi um cisco. Saiu do teu coração e escorreu para a minha alma. Ao ver uma lágrima teimosa nos olhos de um filho, é uma dor que não tem explicação. Preferia morrer a ver-te sofrer já, logo agora no auge do que devia ser a tua vida em crescimento. Apesar de seres ainda um menino, já sabes o que é ter sonhos. E infelizmente sabes que também podem não se realizar. Nem a tua Lucy os pode conceder. Não podes lutar porque estás em pé de desigualdade. Não és um adulto. Quando cresceres, quero que procures os teus próprios sonhos e não os meus. Agora não, não sofras por uma história que ainda não tens idade para viver. Como no alto dos teus enormes 6 anos me disses-te: Sou muito pequeno para esta conversa. Eu percebi. Tu sabes que não tens ainda estrutura para entenderes o que não tem explicação. Eu também não. Os adultos são estranhos. Não percas a tua alegria a tentar entendê-los já. Tens tempo, muito tempo. Eu quero estar sempre perto para te dar

Fatal Como o Destino

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Muitos defendem, que a vida do homem está traçada com todos os pormenores desde que nasceu. Nunca tinha pensado muito nisto. Sempre defendi, que cada um de nós é que faz o seu destino. Mas se assim fosse, conseguiamos evitar os sofrimentos desprevenidos. Será que o destino é um acontecimento que ocorre porque é necessário? Será a forte determinação de um fatalismo? Ou o nosso curso de vida por mais confuso que seja, é um todo harmonioso com um objectivo de aprendizagem e crescimento? A verdade é que sempre que algo nos corre mal, ficamos mais sensiveis aos males dos outros e juntamo-nos a todas as pessoas. Agora acredito: A vida traça-nos planos sem perguntar a nossa opinião. Rouba-nos o que temos, mas vai devolver em dobro o que nos tirou. Aguardo sem pressas a esperada recompensa: fatal como o destino.