Marionete


O meu nome é Marionete.
Os meus antepassados apareceram na Grécia vindos do Egipto.
Nesse tempo era sagrada.
Hoje não sou mais que um fantoche.
Presa por um fio agarrada às tuas mãos.
Actuo para uma sala vazia.
Neste espectáculo para o qual ninguém comprou bilhetes.
Represento muitos papeis sempre experimentais.
Ora me puxas e levanto a cabeça para o céu, ora soltas um fio e a cabeça cai em direcção ao chão.
Ora me fazes bater palmas, ora te cansas e me deixas as mão soltas para o vazio.
Caminho neste mundo como um fenómeno de atracção dos outros.
Muitas vezes a gerar a agressividade em mim que não estou para fantochadas.


Comentários

Brottas disse…
todos somos umas marionetas na mão da vida, a quem lhe chame destino, outros nomes também são validos... penso que para mim acabamos por ser marionetas de nos próprios das decisões que tomamos dos orgulhos feridos etc... o que interessa e viver a nossa vida...

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