Barbaridades


As mães ou verdadeiras mulheres que se manifestem.
Li há pouco tempo um escrito de alguém apaixonado.
Comparava a paixão que sentia, a puder morrer de barriga cheia como a satisfação e o orgulho de se ter um filho.
Fiquei estupefacta.
Procurei saber de que sexo era a alminha que tinha escrito tamanha barbaridade.
E claro está: foi escrito por um homem.
Só um homem podia partilhar com a escrita tamanha inconsciência, nunca com uma mulher. Porque ela fugiria dele como o diabo foge da cruz.
Porque este homem bárbaro não teve, nem há-de nunca sentir, o que é sair de uma barriga cheia a vida de um filho.
A Natureza não lhe concede aquilo a que não tem direito.




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