Devaneios


Poucas pessoas me surpreenderam.
E agora a vida no seu estado maduro é apaixonada pela surpresa.
Alguém anda a pintar as flores do meu jardim a tinta de spray.
As palavras transformam-se em sabores.
Por isso escrevo.
Palavras despercebidas, admiradas, reflectidas ou ignoradas.
Escritas com o sangue do coração.
Talvez um dia leiam, e considerem apenas divertido, como quem observa uma criança traquina.
Os dias continuam a correr abraçados aos balanços de vida em alvoroço.
O que nos espera para amanhã?
É agora a fase de transição, onde o bem e o mal se encontram e se aliam numa espécie de força de vida?
Será um processo natural?
Não por falta de ingenuidade.
Mas pela incapacidade de contornar os desejos mais furtivos?
Como é perder sem ter?
Ganhar sem pensar na medalha?
Lembrar-me-ei daqui a uns tempos de um encontrão que a vida me deu.
Será que se referia a nós?

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