Ratoeira



O céu ou acaba até onde o vejo, ou continua azul lá mais para a frente.
Nas nossas vidas, há sempre uma marca: a do antes e a do depois.
Que não é mais que a ratoeira para os nossos destinos.
Há verdades que geram um sentimento de libertação e outras que nos atiram para o o poço.
Até onde vai a cadeia das culpas?
Até ás origens?
Até Adão e Eva?
Poderei cortar o fio desta ratoeira?
Ou envolve-me para sempre, prendendo-me os pés com um nó cego ao passar de olhos postos no azul do ceú?
O melhor é roubar o isco á ratoeira.
Assim não haverá o perigo da tentação.
E ao faze-lo ou encho-me de risos irónicos, ou o vazio da tua falta para lá me atrai novamente num ciclo vicioso sem cura anunciada.



Comentários

Unknown disse…
Vim agradecer a tua visita e deparo-me com um belo poema...Às vezes queremos sair da ratoeira, mas ao mesmo tempo sentimo-nos atraídos pelo isco...
Flor disse…
Às vezes sinto-me no paraíso mas às vezes para ser expulso pouco é preciso.. Mas sou uma pessoa que tenta ver sempre o lado positivo das coisas e vivo a sonhar acordada.

Nem sempre conseguimos ver o significado das coisas logo de início, há iscos que valem o risco por si só há outros em que temos que ir mais longe mas nenhum tempo é perdido nenhuma ratoeira é em vão.

beijinho *(=

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